sexta-feira, 29 de maio de 2020

Vale Sagrado Inca

Março 2015

    E chegávamos ao final da nossa incrível viagem ao Peru. Já tínhamos passado por muitos lugares fascinantes desde Lima até Machu Picchu e não esperávamos mais ser surpreendidos. A cada dia que passava, tínhamos a certeza maior de que essa viagem foi mesmo perfeita. 
    Para cumprir nosso roteiro ainda tínhamos um dia inteiro dedicado à conhecer o Vale Sagrado dos Incas. Nosso guia nos buscou no hotel logo cedo e partimos rumo a Awanakancha

    Awanakancha é um projeto criado para manter e valorizar a cultura imaterial da civilização peruana. A ideia era ser um centro de exposição de animais originários na região (os camelídeos sul americanos). O projeto tem sua sede próximo à Pisac. Lá aprendemos sobre as Llamas, Alpacas, Vicuñas e Guanacos; sobre os diferentes tipos de batatas e milhos cultivados na região. Sobre como as lãs obtidas dos camelídeos são tingidas naturalmente e de onde derivam as cores tão vivas das roupas típicas do local.  



Tivemos a chance de alimentar os camelídeos.









Ervas utilizadas para colorir os tecidos. 

Lãs depois de coloridas, aguardando secagem para serem enoveladas.


Aula de tingimento das lãs.



Tecelagem local


Diferentes variedades de milho e batata cultivados na região


Diz a lenda que para casar, a mulher precisa saber descascar uma batata como essa, sem ferí-la...



Nosso grupo de excursão ao Vale Sagrado Inca. 

    E chegamos a Pisac. Localizada a 38 Km da cidade de Cusco. Visitamos apenas a parte colonial da vila, não indo até as ruínas Incas. A cidade tem um comércio intenso e provamos um pão artesanal espetacular. 




Cuy (porquinho da ìndia), normalmente se come assado. 













Saindo de Pisac, fomos almoçar no restaurante Tunupa, no Vale Sagrado. A comida era um self service dversificado com comida típica peruana e o local dispunha de uma imensa área verde, muito agradável, às margens do Urubamba, para descansarmos antes de seguir viagem. 

















Após o almoço, seguimos para Ollantaytambo, que é um parque arqueológico Inca à cerca de 90 Km de Cusco. É conhecida como a "cidade Inca viva". Essas terras eram reservadas para a dinastia dos governantes Incas. A palavra tem origem aimara e significa "lugar de observação à partir de baixo". O local foi construído no século XV pelo Imperador Inca Pachacutec. Ollantaytambo era um importante centro religioso, agrícola e militar. Em 1537 o local foi conquistado pelos espanhóis. 


Na entrada do centro arqueológico visitamos a feira do artesanato local. 



E como durante toda a viagem, ficamos impressionados com imponência da construção e com a magnífica engenharia utilizada no século XV em um local de acesso tão difícil. 





    Os terraços agrícolas são um dos melhores exemplos de engenharia agrícola desenvolvidos pelos Incas. Eles tem 700 metros de comprimento, 58 metros de largura e 18 metros de profundidade. Tudo é construído em relação à posição do sol e do ambiente natural. As plataformas criam microclimas particulares que permitem o cultivo de diferentes produtos em áreas mais baixas ou mais altas. 


Templo do sol












E terminávamos o passeio, com a certeza de que tudo valeu à pena! 


    E com esse dia maravilhoso, nos despedíamos desse país encantador. O Peru conquistou nossos corações. Esperamos voltar em breve. O povo peruano é simples e acolhedor. Um povo sofrido que não esqueceu as suas origens. 
    A viagem só tem um adjetivo para descrevê-la: FANTÁSTICA!
    Retornaremos à Cusco, onde ainda teremos uma manhã de despedidas. 
















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