Paris - Roteiro de 6 dias

 JULHO 2018

No nosso roteiro de 29 dias na Europa com a família, nós começamos nossa aventuras por Paris.

Quem nunca sonhou em conhecer a Cidade Luz? Paris é toda um sonho. E por lá não faltam atrações. Temos a sorte de já ter ido à Paris muitas vezes e sempre tem algo novo pra fazer ou alguma atração que nunca tínhamos conhecido. Essa foi a primeira ida à Paris com nossos filhos adolescentes, e por isso encaramos os pontos turísticos de quem vai à cidade pela primeira vez. E são sempre maravilhosos de visitar. E sabia que ela é conhecida como Cidade Luz devido ao Iluminismo?

Nossa viagem foi em pleno verão, que tem a vantagem de trazer dias muito longos e permitir que a gente tenha muitas horas de sol pra aproveitar a cidade, mas tem a desvantagem do incrível calor europeu. 

É verdade que o parisiense é a única coisa capaz de estragar o encanto da cidade. Diferentemente do resto da população da França, o parisiense é normalmente pouco simpático e não receptivo ao turista. Mas, quem se importa com eles, né? Seguimos firmes no objetivo de curtir as férias e nem prestamos atenção neles.

Ficamos hospedados no Hotel IBIS Gare du Nord TGV, na rue de Saint Quentin (10 arr), bem pertinho da Gare du Nord, a menos de 100 metros da estação do metrô e em uma região com muitos restaurantes. Um hotel 3 estrelas, com elevador, com funcionários simpáticos e preço justo. 

Entrada do Hotel IBIS Paris Gare du Nord TGV

No nosso roteiro ficamos em Paris 06 dias, divididos em 3 estadias de 02 dias, mas o último dia não dava pra passear, porque íamos viajar logo cedo. Então, na prática, tivemos 5 dias em Paris. Paris era um ponto de apoio na nossa viagem de 29 dias pela Europa. Depois de fazer o check in no hotel, fomos até a Gare du Nord para adquirir nosso passe do transporte público - o Paris Visite. Esse passe dá direito a usar todo o transporte público de Paris dentro da zona que você escolher adquirir. Nós escolhemos a zona 1-3 (todas as atrações de Paris estão contempladas, exceto Versailles e Disneyland Paris). O passe para dois dias custa 19,50  euros para adultos e 9,75 euros para crianças de 4 a 11 anos de idade. 

Depois fomos comprar o chip pré-pago (SIM Card) econômico indicado pela motorista do nosso transfer. Compramos o card da Lebara que era válido em todos os países da União Europeia, por apenas 15 euros, com validade para 30 dias de comunicação de voz e 10Gb para dados. O suficiente para permitir nossa comunicação no grupo por toda a nossa viagem. 

Zonas de transporte em Paris

O metrô de Paris começou a funcionar em 1900 e hoje já tem 300 estações e 14 linhas. Algumas estações possuem decoração bem peculiar, como é o caso da Bastille e da Palais Royal. Divirta-se observando os detalhes de cada estação. 

Andar de metro em Paris é a melhor maneira de se locomover. A rede do metrô é bem ampla e serve praticamente todos os pontos turísticos. O mapa do metrô fica disponível em um quadro em todas as estações e também é distribuído gratuitamente nos guichês. Existe um aplicativo chamado Paris Metro Map que dá o melhor roteiro para locomoção no transporte público, e que funciona muito bem. Prepare-se para andar bastante e subir ou descer muitas escadas dentro do metrô de Paris, quando precisar trocar de trem. 

Existem 2 sistemas que coexistem - o metrô e o RER. O metrô são trens subterrâneos que servem a área central de Paris. O RER, que é interligado ao metrô serve as regiões mais distantes. Estes transportes estão divididos em zonas concêntricas de 1 a 5, sendo 1 a zona mais central. A maioria das atrações turísticas está nas zonas 1 e 2.  Se não quiser adquirir o passe que adquirimos, cada passagem individual custa 1,90 euros. 

Lembre de validar seu bilhete de metrô na catraca, antes de entrar na estação e de guardar o seu bilhete até a saída da estação. A qualquer momento um fiscal do transporte pode pedir seu bilhete e se você não apresentar um bilhete válido, paga uma multa bem alta (50 euros). E não tente fugir dos controladores, a multa fica mais cara!

PARIS - DIA 1:

E como não podia deixar de ser, chegamos e fomos logo passear na atração que é o símbolo mais conhecido de Paris: La Tour Eiffel! A torre de ferro que se localiza no Champ de Mars, se tornou um ícone da França. Ela é o edifício mais alto da cidade e o monumento pago mais visitado do mundo. Ela recebeu esse nome em homenagem ao seu projetista, o engenheiro Gustave Eiffel e foi construída por ocasião da exposição universal de 1889 (centenário da Revolução Francesa) e sua construção levou 2 anos. Ela possui 324 metros de altura e curiosamente, fica 15 cm mais alta no verão, devido à dilatação térmica do ferro. E ela foi a estrutura mais alta do mundo até 1930. A ideia era desmontar a torre após o final de exposição, mas ela foi um sucesso e foi incorporada à cidade.

Pra subir a Torre é preciso comprar ingresso com antecedência e mesmo assim, pegar filas enormes. Por isso resolvemos não subir na Torre (e depois conto como é lá em cima, pois já subimos outras vezes). Existem 3 níveis de visitação da Torre e é possível subir de escadas ou elevador e claro que isso influencia o preço dos ingressos. O terceiro andar só é acessível por elevador e nos permite uma vista incrível de Paris.

Pra quem faz a opção de apenas ver a Torre, o ideal é aproveitar o Campo de Marte (Champ de Mars), que é um tranquilo jardim localizado aos pés da Torre. No outro extremo da Torre fica o edifício do Colégio Militar. Antes da construção do Colégio Militar, o Campo de Marte era apenas um campo de cultivo de hortaliças. Depois virou um campo de manobras militares e ganhou seu nome em homenagem ao deus romano da guerra. Atualmente, o Campo de Marte é o local escolhido para relaxar e observar a Torre. 

Uma coisa é certa: uma das mais belas vistas da Torre é a Praça do Trocadero. Ela faz parte do Palácio de Chaillot, que abriga vários museus e os jardins do Trocadero, com mais de 90 mil metros quadrados. O lugar é lindo e conta com fontes e estátuas bem legais. As fotos desse ponto são muito legais. 

Jardins do Trocadero e Torre Eiffel

Jardins do Trocadero

Jardins do Trocadero e Torre Eiffel

Palais de Chaillot e Torre Eiffel

Torre Eiffel

Depois de ver os encantos da Torre Eiffel, fomos passar o final da tarde em outro lugar imperdível de Paris: Montmartre. Lá no alto da colina, no 18ème arrondissement, ao norte de Paris, fica esse bairro charmoso, boêmio e imperdível da cidade. Até 1860, Montmartre não fazia parte de Paris e era conhecido pela sua produção de vinhos. Alí já viveram muitos artistas como Salvador Dalí, Van Gogh, Picasso e Monet, em uma época festiva conhecida como Belle-Époque. Até a entrada do metrô de Montmartre é bucólica. No século XIX o bairro adquiriu uma péssima fama, devido aos cabarés e bordeis.

Ao mesmo tempo é um bairro cheio de contrastes. Parte do bairro é elegante e boêmio e outra parte é conhecida como a parte africana de Paris, agitada e densa, à direita das avenidas Barbés e Ornano, com população de baixa renda, à esquerda das avenidas estão as classes médias e alta. A parte charmosa e boêmia do lugar, também conhecida como Pigale. 

Entrada do metrô da estação Montmartre

O bairro tem muitos cafés, pâtisseries, restaurantes e muitas lojas. Um dos cafés mais famosos do bairro é o "Cafe des 2 Moulins" - ele aparece no filme "O fabuloso destino de Amélie Poulin". Era onde a garçonete do filme trabalhava e muitas cenas foram gravadas no seu interior. A noite é bem animada e uma de suas atrações noturnas é o famoso cabaret Moulin Rouge, que oferece shows para turistas todas as noites. Lá também encontramos uma parte bem turística, com muitas lojinhas de souvenirs, músicos e retratistas oferecendo seus serviços, e uma rua onde se vende tecidos, botões, rendas, fantasias e afins - o famoso Marché Saint Pierre. 

Cafe des 2 moulins (do filme o Fabuloso Destino de Amélie Poulin)

Montmartre

Ruas bucólicas do Montmartre

Moulin Rouge

Monmartre turística

Não dá pra vir ao Montmartre e não ir no topo da colina, ver a famosa Basílica do Sacré Coeur (Basílica do Sagrado Coração). A basílica de estilo romano bizantino, tida como horrorosa pelos parisienses, e amada pelos turistas. Para se chegar na parte superior da colina (Place du Tertre), pode-se subir os 234 degraus ou ir de funicular. E então, após uma pequena caminhada, chegamos na basílica! O funicular entrou em funcionamento em 1900, mas já foi reformado e remodelado diversas vezes, sendo a última em 1991. Atualmente o funicular é elétrico e custa o preço de uma passagem do metrô. Quem tem o Paris Visite tem direito a usar o funicular. O trajeto dura 1 minuto e não existem condutores no veículo.

A basílica é obra de Paul Abadie e teve sua construção iniciada em 1875, mas só foi terminada em 1914, tornando-se basílica 5 anos após. Ela é uma igreja enorme e linda, completamente fora dos padrões das outras igrejas de Paris. Ela mede 83 metros de comprimento, 35 metros de largura e sua torre tem 83 metros de altura. A pedra utilizada na construção é rica em cálcio, e por isso a cor branca de suas paredes. Ela foi construída em formato de cruz grega - com quatro cúpulas nas extremidades. A entrada da igreja é gratuita. O campanário não é acessível, e abriga 3 sinos , sendo o mais pesado deles com 19 toneladas. É possível subir para visitar a cúpula (300 degraus, sem elevador) e observar a incrível vista da cidade e descer para visitar a cripta, ambos passeios são pagos e nós nunca fizemos. Quem sabe um dia?

Funicular de Montmartre

Funicular de Montmarte

Basílica do Sacré Coeur

Basílica do Sacré Coeur

Paris vista do alto da Colina da Basílica do Sacré Coeur

Basílica do Sacré Coeur

Basílica do Sacré Coeur

Nesta fachada, voltada para Paris, observa-se no alto a imagem do Cristo (Sagrado coração de Jesus) e duas estátuas montadas em seus cavalos, representando Joana D'Arc e São Luís. 

Basílica do Sacré Coeur

Basílica do Sacré Coeur

O mais belo mosaico da basílica é o mosaico do coro, que fica no altar e tem 475 metros quadrados. Ele é um dos maiores do mundo e foi inaugurado em 1923.  Ele representa o Cristo ressuscitado, vestido de branco e com os braços abertos para mostrar um coração de ouro em seu peito.

Basílica do Sacré Coeur

PARIS - DIA 2:

E o nosso segundo dia em Paris começou com a visita imperdível do Museu do Louvre. Compramos ingressos antecipados e com hora marcada no site do Louvre para evitar as enormes filas do lugar. Ele é um dos museus mais visitados do mundo, recebendo cerca de 9 milhões de visitantes por ano. Para conhecer bem todo o seu acervo de mais de 380 mil objetos, se você parar 30 segundos em frente a cada obra, serão necessários 100 dias para conhecer tudo. Mas fizemos a visita express de quem já foi ao lugar e queria mostrar os pontos mais importantes aos filhos adolescentes. 

O ingresso do museu custa 17 euros e os estrangeiros menores de 18 anos têm direito à entrada gratuita. E todos têm acesso gratuito no primeiro sábado de cada mês. 

O museu foi formado a partir de peças da monarquia francesa e das espoliações e conquistas durante o Império Napoleônico e abriu suas portas ao público em 1793. Ele está instalado no Palácio do Louvre, na Place du Palais Royal, uma construção do século XII, e que já serviu de residência para vários monarcas. Ele foi cedido para virar museu após a mudança da residência Real para Versailles. 

O museu conta com 5 andares - subsolo, mezanino, térreo, primeiro e segundo andar e três alas: Richelieu, Denon e Sully.  As obras são divididas em 8 departamentos: (1)antiguidade oriental; (2)Egito; (3) Gregos, Etruscos e Romanos; (4)Arte do Islã; (5) Esculturas; (6) Objetos de arte; (7) Pintura; e (8) Artes gráficas. As mais famosas obras expostas no museu são a Monalisa de Leonardo Da Vinci e a Vênus de Milo da Grécia antiga.

Em 1989 ocorreu a construção da famosa e polêmica pirâmide de Cristal, que acrescentou um ar de modernidade à construção e que hoje serve como porta de acesso ao museu é um dos lugares que mais recebe turistas atualmente. No subsolo da pirâmide funciona o Carrousel du Louvre, um shopping center com mais de 100 lojas.

Uma curiosidade sobre a pirâmide do Louvre é que ela retoma as proporções exatas da Pirâmide de Queops. Em sua base ela possui 35,42 metros por 21,34 metros de altura em aço, vidro e alumínio. Nós falamos em uma pirâmide, mas na verdade elas são 5. Existem 3 pirâmides pequenas, que acompanham a principal, estudadas para permitir a entrada de luz no museu. E a última pirâmide é a invertida, que é visível no subsolo, quando se chega ao Louvre pelo Carrousel. E é bem procurada pelos visitantes, ainda mais depois de fazer parte das aventuras do Codigo Da Vinci, livro de Dan Brown.

ATENÇÃO: o Museu do Louvre não funciona nas terça feiras e na sua visita as fotos não podem ser feitas usando flash. Nas quartas feiras, existe uma visita noturna. Não tente fazer a visita sem usar o mapa ou baixar o aplicativo do museu. Sapatos confortáveis para percorrer o museu são imprescindíveis.

Place du Palais Royal - Museu do Louvre

Place du Palais Royal e Museu do Louvre

Museu do Louvre

Museu do Louvre

Interior do Museu do Louvre

Vênus de Milo - Museu do Louvre

Escultura da Loba de Roma - famosa nos nossos livros de história

E finalmente conseguimos achar a concorrida Monalisa de Leonardo Da Vinci

Pirâmide Principal do Museu do Louvre ladeada pelas 3 pirâmides acessórias

Place du Plais Royal - Museu do Louvre

Pirâmide Principal do Museu do Louvre

Pirâmide principal do Museu do Louvre

Pirâmide invertida do Museu do Louvre

Pirâmide invertida do Museu do Louvre

Saindo do Louvre, aproveitamos para conhecer seus arredores. Ainda na Place du Palais Royal podemos ver o Arco do Triunfo do Carrossel que data de 1809 e foi construído por Napoleão Bonaparte. O monumento precede a entrada do Jardin des Tuilleries e celebra a vitória dos exércitos franceses na batalha de Austerlitz, contra o Império Russo e Austríaco. 

Place du Palais Royal e Arco do Carrossel

Arco do Carrossel

Arco do Carrossel

Palais Royal

Arco do Carrossel 

Arco do Carrossel

A escultura em cima do Arco do Carrossel representa uma obra tomada em Veneza como tesouro de guerra pelas tropas de Napoleão I. Trata-se de São Marcos acompanhado de uma carruagem de 4 cavalos. O original foi devolvido em 1815, após a derrota na batalha de Waterloo.

Passando do Arco do Carrossel, entramos nos Jardins das Tulherias (Jardins des Tuileries), que é um dos espaços verdes mais apreciados de Paris e que liga o Louvre à Place de La Concorde. O Palácio das Tuileries foi construído por iniciativa de Catarina de Médici a partir de 1564. Os jardins à italiana possuíam várias alamedas, uma fonte e uma gruta. O palácio não existe mais, sendo destruído em 1883, mas os jardins forma mantidos e continuam muito visitados. Eles foram o primeiro jardim público de Paris. Esse nome se deve às fábricas de telhas (tuilles) que existiam no local. 

O lugar permite um passeio agradável e deve fazer parte de um roteiro na Cidade Luz. Além dos jardins, ele é considerado um museu de esculturas ao ar livre. Lá também existem 2 museus importantes de Paris - Orangerie e Jeu de Paume. Ele também possui um belo carrossel antigo em funcionamento, alguns restaurantes.

A famosa roda gigante, que faz parte do cenário parisiense e ainda está nas nossas fotos, deixou de fazer parte do cenário em 2019. A prefeitura decidiu que ela obstruía a visão que não condizia com o cenário... Agora só dá pra ver em fotos!

Vista da Roda Gigante de Paris a partir do Jardin des Tuileries

Jardin des Tuileries e a famosa Roda Gigante de Paris

Jardin des Tuileries

Jardin des Tuileries

Jardin des Tuileries

Jardin des Tuileries

Jardin des Tuileries

E depois de um descanso e uma boa refeição no Jardin des Tuileries, seguimos em direção à Place de La Concorde, que precede a importante avenida des Champs Élysées. Ela é a praça mais importante de Paris.

Construída entre 1757 e 1779, tinha o nome de Luis XV e possuia uma estátua do rei no seu centro. Em 1792 recebeu o nome de Praça da Revolução. Era lá que a guilhotina ficava instalada durante a Revolução Francesa, fazendo parte de um cenário sangrento e desagradável. Lá foram guilhotinados alguns personagens da Revolução como Maria Antonieta e Robespierre. Ao final do período do Terror, ela mudou de nome novamente e virou Place de la Concorde, simbolizando a reconciliação. A gente, viaja, acha tudo lindo, mas não tem nem ideia dos horrores que aconteceram nesse lugar. 

Em 1836 foi colocado no centro da praça um obelisco, proveniente de Luxor, doado pelo vice-rei do Egito. Além de belíssimo, é decorado com hieroglifos que celebram o reinado de Ramsés II. O obelisco fica exatamente no lugar onde era a guilhotina...

Place de la Concorde

Place de la Concorde

Seguindo nosso passeio, fomos até o Arco do Triunfo, localizado na Praça Charles de Gaulle, que representa as vitórias do exército francês sob as ordens de Napoleão. Ele possui 50 metros de altura e uma base 45 por 22 metros. Sua construção durou 30 anos e foi iniciada após a batalha de Austerlitz em 1806. Embaixo do arco, encontra-se a tumba do soldado desconhecido, um monumento erguido em 1921, que com uma chama sempre acesa, representa todos os franceses que foram vitimados na Primeira Guerra Mundial. 

Dessa vez, resolvemos subir pra ver a incrível vista de cima do arco. O mais impressionante, é ver a confluência das 12 avenidas na Champs Élysées. Para entrar e subir, é necessário pagar um ingresso de 9,50 euros que pode ser adquirido com antecedência pelo site e subir 286 degraus. Lá tem um pequeno museu. 

ATENÇÂO: não tente atravessar as avenidas para chegar até o Arco do Triunfo. Existem passagens subterrâneas que levam você até o arco em total segurança. 

Arco do Triunfo

Arco do Triunfo

Arco do Triunfo

Arco do Triunfo

Arco do Triunfo

Tumba do Soldado Desconhecido - Arco do Triunfo

Confluência das avenidas e o Arco do Triunfo no centro

Confluência das avenidas e o Arco do Triunfo no centro

Champs Élysées - Vista do Arco do Triunfo

Torre Eiffel - Vista do Arco do Triunfo

Montmartre e Sacré Coeur - Vista do Arco do Triunfo

Depois dessa caminhada de 3,7 Km em linha reta do Museu do Louvre ao Arco do Triunfo, fomos descansar um pouco no nosso hotel, porque o dia ainda não tinha chegado ao fim! 

E de energias renovadas, seguimos para um final de tarde inesquecível. 

A Catedral de Notre Damme de Paris é dedicada à Virgem Maria. É uma catedral de estilo gótico construída entre 1163 e 1245 na Île de la Cité. Nela já aconteceram muitos fatos históricos como a coroação de Napoleão Bonaparte, a beatificação de Joana D'Arc e a coroação de Henrique VI da Inglaterra.

A Catedral ficou famosa devido às histórias do Corcunda de Notre Damme e hoje é um dos pontos turísticos mais visitados do planeta, recebendo cerca de 10 milhões de visitantes por ano. 

A Catedral tem 2 torres de 69 metros em sua fachada. É possível fazer a visitação da torre (que é incrível e que contarei em outro post) e então conhecer o campanário onde viveu o Corcunda de Notre Damme. A igreja é linda e possui várias capelas em seu interior. Também é possível visitar sua cripta.

Em abril de 2019 a igreja sofreu um grande incêndio e está atualmente em fase de reconstrução. 

Na praça em frente a catedral está o marco zero de Paris - uma rosa dos ventos gravada em uma peça de bronze e cercada de quatro pedras no centro onde podemos ler: "ponto zero das estradas da França". Diz a lenda que quem pisa no ponto zero de Paris, sempre a ela retornará. E pra completar, aquele que compartilha a imagem fica rico e vai morar em Paris. Será? Não custa tentar, né? (HAHAHA).

Sorbonne - Paris

Catedral Notre Damme de Paris

Catedral Notre Damme de Paris

Catedral Notre Damme de Paris

Catedral Notre Damme de Paris

Interior da Catedral Notre Damme de Paris

Interior da Catedral Notre Damme de Paris

Marco Zero de Paris

E pra encerrar esse dia maravilhoso, voltamos a Torre Eiffel. É espetacular vê-la completamente iluminada à noite. E no verão, às 23h, um espetáculo de luzes acontece. Indescritível. Ocorre um cintilar de 20.000 lâmpadas durante 5 minutos, dando a impressão de fogos de artifício. 

Torre Eiffel à noite (imagem não publicitária)

Torre Eiffel à noite (imagem não publicitária)

Torre Eiffel à noite (imagem não publicitária)

Torre Eiffel à noite (imagem não publicitária)

Torre Eiffel à noite (imagem não publicitária)

Torre Eiffel à noite (imagem não publicitária)

Torre Eiffel à noite (imagem não publicitária)

PARIS - DIA 3:

Paris também pode ser curtida com crianças e possui lugares bem legais para a garotada curtir. Vocês já ouviram falar de La Villete? É um bairro repleto de museus interativos que são uma delícia pra curtir. Até 1974 ele era um bairro conhecido por seus abatedouros, que encerraram suas atividades e nos seus 55 hectares, foi criado um conjunto arquitetônico à música, um museu nacional de ciências e tecnologia e um parque aberto à todos. Lá também fica uma área inteira dedicada às crianças, chamada Cité des Enfants. Os ingressos são vendidos no local e a área é separada por idade - 2 a 6 anos e 7 a 12 anos, com atividades lúdicas ligadas à ciência. Um barato!

É possível visitar um globo todo de vidro com a maior tela de projeção 360° do mundo - La Géode, é possível visitar um submarino e muitas exposições interativas. 

La Géode - em La Villette

La Géode- em La Villette

La Villette

Cité des Enfants - La Villette

La Villette - Cité des Sciences et de L´industrie

Depois de La Villette, fomos conhecer a Église Saint-Sulpice, localizada na Praça de Saint Sulpice. Ela é a segunda igreja mais alta da cidade. No seu interior existe um sistema de determinação astronômica dos equinócios desenhado por Henry Sully, que ficou muito conhecido no livro "O código Da Vinci" de Dan Brown. Até hoje a coluna marca a hora do dia, projetando sua sombra no solo. A igreja atual foi erguida nos alicerces de um antigo templo romano do século XIII, que foi ampliada várias vezes até 1631.

O púlpito de Saint Sulpice foi desenhado em 1788. De cada lado existe uma escada de mármore, que equilibram o conjunto. Ele só não foi destruído na Revolução Francesa porque era útil para os discursos dos revolucionários. 

Na praça de Saint Sulpice existe uma bela fonte - a fonte dos Quatro Cardeais, representados por quatro bispos de bronze apontando cada um na direção de um dos pontos cardeais. Só como curiosidade, nenhum desses bispos chegou a ser cardeal. 

Igreja de Saint Sulpice

Púlpito da Igreja Saint Sulpice

Igreja Saint Sulpice

Coluna astronômica da Igreja Saint Sulpice

Église Saint Sulpice

Église Saint Sulpice

Fonte dos Quatro Cardeais - Praça Saint Sulpice

Praça Saint Sulpice

Nesse mesmo dia ainda deu tempo de conhecer um museu que nunca tínhamos ido em Paris e que achei lindo. A arquitetura do lugar é linda e a exposição também. Fomos ao Musée d'Orsay. O acervo contém principalmente pinturas e esculturas da arte ocidental do período entre 1848 e 1914 - é o maior acervo de pinturas impressionistas e pós-impressionistas do mundo. O edifício era originalmente uma estação ferroviária inaugurada em 1900 para a exposição Mundial de Paris.  Desativada no período da II Guerra, teve sua demolição considerada em 1973, mas foi transformada em museu em 1977, o museu só foi inaugurado em 1986.

A entrada do museu custa 14 euros. A entrada é gratuita no primeiro domingo do mês e para os menores de 18 anos. 

O grande destaque do Piso Térreo é área central da galeria das esculturas com belas obras de Auguste Rodin. O relógio da antiga estação foi preservado é um dos destaques da visita. O museu tem 2 cafés e um restaurante decorado à moda antiga, que vale a pena visitar. 

Musée d'Orsay - piso térreo

Musée d'Orsay - relógio original da estação

Musée d'Orsay - escultura de Auguste Rodin

Musée d'Orsay

Musée d'Orsay - exposição de Claude Monet - 5º andar

Musée d'Orsay

Musée d'Orsay galeria das esculturas

Museé d'Orsay - relógio do restaurante - note que dá pra ver a Sacré Coeur ao fundo

PARIS - DIA 4:

Como a gente aproveita as viagens para procurar eventos culturais, tivemos a sorte da nossa estadia coincidir com o Lolapalooza Paris!!! E seguimos os 4 para esse evento musical fantástico no hippodrome Paris. Tudo muito bem organizado. Transporte público funciona. Tinha inclusive área pra deixar as crianças. Lugar amplo. Curtimos muito. 

Lolapalooza Paris 2018

Lolapalooza Paris 2018

Lolapalooza Paris 2018

Lolapalooza Paris 2018

Lolapalooza Paris 2018

Lolapalooza Paris 2018

Lolapalooza Paris 2018

Lolapalooza Paris - 2018 - a emoção de quem tem seu primeiro show com Dua Lipa

Lolapalooza Paris 2018

Lolapalooza Paris 2018

PARIS - DIA 5:

Ainda tínhamos um dia inteiro pra curtir Paris. 

Começamos o dia indo à Ópera Garnier ou Palais Garnier, que é a famosa ópera de Paris. O edifício construído em 1862 abriga a ópera de Paris desde então, sendo o 13º teatro a abrigá-las, desde a sua criação por Luís XIV em 1669. Sua capacidade é para 1979 espectadores sentados. A área total do edifício é 11 mil metros quadrados e seu palco pode abrigar até 450 artistas. Foi esse edifício que inspirou a obra "O Fantasma da Ópera".

Depois da construção da ópera, Napoleão determinou que se construísse uma avenida entre a ópera e o Palácio das Tuileries, e para isso desapropriou várias famílias. Mas o Imperador nunca chegou a usar essa avenida que mandou construir.

Durante o passeio é possível ter ideia do luxo e riqueza que rodeavam as pessoas que frequentavam o lugar. A ópera Garnier é linda por dentro e por fora. Seu interior é todo decorado com mármore, veludo, candelabros de ouro e espelhos. A visita custa 12 euros e pode ser feita por conta própria ou visita guiada. 

Ópera Garnier

Ópera Garnier

Ópera Garnier

Ópera Garnier

Ópera Garnier

Ópera Garnier

Ópera Garnier

Ópera Garnier

Ópera Garnier

Ópera Garnier

Ópera Garnier

Ópera Garnier

E saindo da Ópera Garnier, passamos para visitar a belíssima Galeries Lafayette. É impressionante como o lugar é lindo e elegante. Lá encontramos produtos nas mais diferentes faixas de preço e é conhecida pela variedade de artigos de luxo e marcas famosas. Mas, é possível que meros mortais também adquiram seus artigos por lá - ela possui um andar inteiro de marcas mais populares e de promoções. Mesmo se não for comprar nada, vale a pena conhecer. 

A Galeries Lafayette é um conjunto de lojas para promoção de estilistas internacionais e artistas nacionais. A missão da loja é oferecer a seus clientes uma experiência única na moda.  Ela foi fundada em 1893 e é composta por 3 edifícios. Além de moda, vende artigos de luxo e alimentos. 

E como andar pelas Galeries? Ela possui 6 andares. No térreo encontra-se produtos de beleza, jóias, e acessórios. O subsolo é o lugar onde se compra sapatos e tênis. O primeiro andar é dedicado às marcas de luxo dos estilistas famosos. O segundo e terceiro andares são dedicados à moda feminina em geral. O quarto andar possui as lojas dedicadas às meias, lingeries, pijamas, fashion sport. O quinto andar é o das crianças. O sexto andar é o mais importante para os turistas - com as lembrancinhas de Paris e promoções. Um outro prédio é todo dedicado à alimentação e ao segmento de casa. O terceiro prédio é dedicado à moda masculina e possui alguns restaurantes no seu interior. O passeio é quase tão interessante quanto o da Harrods, em Londres. 

Galeries Lafayette Haussmann Paris

Galeries Lafayette Haussmann Paris

Galeries Lafayette Haussmann Paris

Macarons - Galeries Lafayette

Em 1533 a Catarina de Médici, com 14 anos de idade, casou-se com o Rei Henrique II da França e levou consigo a receita do seu doce favorito, um biscoito feito de merengue e farinha de amêndoas - o macaron. Na época ele era apenas conhecido como o doce da Rainha e era restrito aos nobres da corte. Atualmente, ele é símbolo da confeitaria francesa e é consumido em bistrôs e patisseries. Não deixe de experimentar!

Depois ainda fomos dar uma voltinha no Jardin du Luxembourg, que é um grande parque público de Paris, com mais de 22,4 hectares, localizado no 6º arr. Atualmente, ele pertence ao senado da França, que está sediado no famoso Palais du Luxembourg. Ele é um dos parques mais bonitos de Paris e foi construído em 1612 sob determinação de Maria de Médicis. Cansada da vida no Louvre, ela ainda ordenou a construção do palácio em 1615. Com o passar dos anos, os terrenos dos arredores foram sendo incorporados aos jardins e sua dimensão atual foi atingida em 1792. Durante a Revolução Francesa, o palácio foi então convertido em uma prisão e na II Guerra ele foi utilizado como quartel para os alemães, que construíram um bunker no jardim.

O espaço dos jardins é gratuito e extremamente agradável. Muito frequentado pelos parisienses e pelos turistas. O jardim possui quadras de tênis, futebol e basquete, mesas de xadrez e um lindo coreto para concertos. 

Não deixe de fazer esse passeio sempre que vier à Paris. Um lugar que oferece possibilidades diferentes nas quatro estações do ano e sempre bem cuidado.

Palais du Luxembourg

Palais du Luxembourg

Jardin du Luxembourg

Jardin e Palais du Luxembourg

Jardin du Luxembourg

Palais du Luxembourg

Jardin du Luxembourg

Jardin du Luxembourg

Coreto do Jardin du Luxembourg

E não dava pra ir à Paris sem fazer o passeio nos Bateaux-Mouches no final da tarde, pelo Rio Sena, não é? Pagando 13,50 euros por pessoa, é possível fazer um passeio tranquilo de 1 hora e 15 minutos de duração, onde passamos por quase todos os pontos turísticos famosos de Paris. Existem outras opções de passeio, inclusive que podem incluir refeições, mas nossa intenção era mesmo curtir o visual da cidade.  O passeio sai da Pont d'Alma, perto da Torre Eiffel e faz um trajeto encantador. Não precisa fazer reserva, mas existem momentos do dia em que a espera é um pouco maior. A dica desse passeio, é sincronizar com o por do sol e poder ver o acender das luzes parisienses. Assim é possível ver Paris sob a luz natural do sol na ida e toda iluminada no retorno. 

É possível assim passar embaixo das pontes mais famosas de Paris, como a Alexander III, a Pont Neuf (que é a mais antiga a cruzar o Rio Sena) e a Pont de la Tournelle (que foi criada propositalmente sem simetria).

Roteiro do passeio nos Bateaux-Mouches

Passeio no Bateau-Mouche

Passeio no Bateau-Mouche

Musée d'Orsay visto do Bateau-Mouche

Notre Damme vista do Bateau-Mouche

Notre-Damme vista do Bateau-Mouche

Passeio no Bateau-Mouche

Torre Eiffel vista do Bateau-Mouche

Torre Eiffel vista do Bateau-Mouche

Pont Alexander III - inaugurada para a exposição mundial de 1900, com o objetivo de simbolizar a amizade entre a França e a Rússia pela aliança criada em 1891

Pont Alexandre III e o brasão do Império Russo "Nymphes de la Neva"

Passeio no Bateau-Mouche

Quai du Seine 

Ponto de partida e chegada do passeio

Maison Fond - obra de arte inaugurada em 2015 perto da entrada da Gare du Nord  - é uma casa que dá a impressão de estar derretendo, com o intuito de sensibilizar os passantes sobre os efeitos do aquecimento global

E não dava pra ser diferente. Nosso último dia em Paris terminou com um passeio pela Champs Elysées. Uma das avenidas mais famosas do mundo com seus cafés e lojas de luxo nos seus 1,90 Km de extensão. Essa belíssima avenida teve sua história iniciada em 1640 com a plantação de várias árvores alinhadas, que posteriormente se tornariam a avenida. seu nome (Campos Eliseos) deriva da mitologia grega e designava um local equivalente ao Paraíso cristão. Ela adquiriu sua forma atual em 1884. Atualmente ela é bem importante para o comércio e é o ponto de chegada do Tour de France, uma das provas mais importantes no ciclismo mundial. 

Por do sol na Champs Elysées

Champs Elysées

Champs Elysées

Loja do PSG na Champs Elysées

E nos despedimos de Paris com uma refeição bem francesa e muito apreciada pelos parisienses - Moules et Frites (mexilhões com batata frita) e os deliciosos escargots (caracóis terrestres comestíveis cozidos). Afinal, a cozinha francesa é tudo que tem de melhor!

Moules et Frites

Escargots

E Paris será sempre um lugar maravilhoso de conhecer e de voltar. Sempre tem coisa diferente pra fazer e conhecer. Já fomos tantas vezes e é possível sempre conhecer algo que não vimos antes. Prometo outro post sobre Paris contando todos os lugares que já conhecemos por lá!

Se quiser alguma dica específica, pode mandar a pergunta. Ficarei muito feliz em responder. 

Por enquanto, vamos seguir conosco por essa maravilhosa viagem de 29 dias na Europa?