domingo, 10 de janeiro de 2021

Vale do Loire e seus castelos exuberantes

 JULHO 2018

Depois de passar dois dias incríveis em Paris, partimos de trem para conhecer o Vale do Loire. Este vale, conhecido como "o jardim da França" era o lugar escolhido pela realeza, na Idade Média, para construir suas "casinhas" de veraneio. São mais de 300 castelos espalhados pela região. No ano 2000, a UNESCO declarou a região como Patrimônio da Humanidade. Este roteiro, que nos mostra paisagens inesquecíveis, é uma verdadeira imersão na História. 
O Vale do Loire fica a cerca de 2 horas de Paris, o melhor a fazer, portanto, é explorar a região de carro. Fomos de trem de Paris até Chartres (1h30 de trajeto) e lá alugamos um carro para seguir o nosso roteiro por conta própria. As estradas são lindas e bem sinalizadas, com o GPS tudo fica muito mais fácil. Difícil mesmo foi decidir que castelos visitar. Em 3 dias, passamos por 5 cidades e visitamos 6 castelos e mais algumas atrações legais.

Mapa dos castelos do vale do Loire


Vou resumir  aqui como foi esse trecho da nossa viagem e depois conto sobre cada um dos lugares que conhecemos, tá?

Dia 1- fomos de Paris até Chartres, de trem. De lá seguimos de carro até Orleans (77 km) e depois até Blois (63 km), onde dormimos;
Dia 2 - De Blois, fomos até Amboise (35 km) e, em seguida para Tours (30 km), onde dormimos;
Dia 3 - Deixando o Vale do Loire seguimos de Tours até Beauvoir (327 km). Onde começava outra etapa da nossa viagem incrível de 29 dias na Europa.

CHARTRES

Chartres é uma cidadezinha muito charmosa com menos de 50 mil habitantes, a cerca de 90 km de Paris. Simplesmente perfeita como porta de entrada para o Vale do Loire. O lugar já abrigava aldeias desde o século III e tornou-se importante sob domínio dos romanos. Depois, nos séculos V e VI, com a queda do Império Romano, passou a ser controlada pela igreja, sendo fortificada no século IX, devido aos ataques normandos. Apesar de linda, Chartres não conservou seu aspecto medieval, como outras cidades francesas. A grande atração da cidade é mesmo sua catedral,construída entre os séculos XII e XIII.
No entanto, a cidade não vive só de história. Ela faz parte do vale dos cosméticos, região onde estão sediadas várias fábricas de cosméticos e perfumes. 
A Catedral Notre Dame de Chartres - uma das igrejas góticas mais importantes da Europa -  está localizada no ponto mais alto da cidade, sendo seu ponto turístico mais importante. Começou a ser construída em 1020, foi destruída por um incêndio em 1194 e reerguida em 1250. A igreja também abriga a maior coleção de vitrais da França. Esses vitrais - retirados na II Guerra Mundial e depois recolocados - mostram histórias da Bíblia e do cotidiano do século XIII. Os conjuntos de vitrais devem ser interpretados da esquerda para a direita e de baixo para cima. Outra curiosidade sobre o local é que o Rei Henrique IV foi o único rei da França a ser coroado em Chartres, pois Reims, onde as coroações habitualmente ocorriam, estava tomada por seus inimigos. 
A visita à catedral é gratuita. É também possível visitar a torre da igreja mediante taxa adicional de 5,50 euros (mas tem que ter coragem e preparo físico para subir 300 degraus) e a cripta (mais 3 euros). A cripta na verdade, era a antiga catedral romana, lá podem se vistos os vitrais da Notre Dame sous Terre (uma nossa senhora olhando para baixo) e uma relíquia sagrada que dizem ser o manto da Virgem Maria, trazido pelo Rei Carlos, o Calvo, no ano 876 d.C.


Catedral Notre Dame de Chartres

Catedral Notre Dame de Chartres

Catedral Notre Dame de Chartres


Catedral Notre Dame de Chartres

Chartres

Catedral Notre Dame de Chartres

Chartres

Catedral Notre Dame de Chartres

Catedral Notre Dame de Chartres


Catedral Notre Dame de Chartres

Chartres

Chartres

Chartres - encotramos uma cantina portuguesa pertinho da catedral

Chartres

Chartres

Uma pena, mas em Chartres não tivemos tempo para conhecer a Maison Picassiette: uma casa decorada  com pequenos pedaços de vidro por um coveiro chamado Raymonde Isidore, entre 1930 e 1962. Os pedaços de vidro eram trazidos para casa a cada passeio que ele fazia. Assim ele decorou 825 metros quadrados (paredes e móveis) que levaram 29 mil horas para sua conclusão. É possível visitar a casa com um ingresso de 6 euros, na 22, rue do Repos. Mas, vai ficar para a próxima!

Maison Picassiette

CASTELO DE CHAMEROLLES

Depois partimos em direção ao Château de Chamerolles, a 30 km de Orléans, na cidade de Chilleurs-aux-Bois. Conhecido como o castelo dos perfumes, foi um dos primeiros castelos do Vale do Loire a perceber que a História não era suficiente para atrair os turistas e se reinventou. Nunca foi habitado por nenhum rei ou rainha. O castelo pertenceu a Sir Lancelot du Lac, mas o responsável pela obra foi o governador de Orléans. O castelo foi quase todo destruído pelos nazistas durante a II Guerra Mundial, sendo restaurado no final do século XX. Ele então apostou em ser o primeiro a se tornar um castelo temático. Em 1992,  abriu suas portas ao público como o "Château Promenade des Parfums". Lá se aprende como os europeus se relacionavam com os cheiros a partir do século XV.
O passeio inicia mostrando que no século XV as atividades de cama, mesa e banho eram todas realizadas num mesmo ambiente. O século seguinte mostra a decadência da arte de tomar banho e o combate da igreja aos banhos públicos, que passaram a ser considerados imorais. Cem anos depois, a medicina declara que banhos quentes dilatam os poros, permitindo a entrada de micróbios, e o franceses passam a colocar perfume em pequenas toalhas para "lavagem" a seco. E assim a história do perfume se desenrola. O tour termina em uma encantadora loja, onde são vendidos diversos tipos de perfume. 
Iniciar a visita por esse castelo é a melhor dica, pois ele é o menos imponente e o mais simples, servindo de introdução ao que está por vir. 


Château de Chamerolles

Château de Chamerolles

Château de Chamerolles


Château de Chamerolles

Château de Chamerolles



Château de Chamerolles

Château de Chamerolles

Château de Chamerolles

Château de Chamerolles

Château de Chamerolles

Château de Chamerolles - visita


Château de Chamerolles

Château de Chamerolles

Château de Chamerolles

Château de Chamerolles

Château de Chamerolles

Château de Chamerolles

Château de Chamerolles

Château de Chamerolles

Château de Chamerolles

Château de Chamerolles

Château de Chamerolles



ORLEANS

Distante 77 km de Chartres, Orléans ficou famosa por ter sido salva de um cerco inglês por Joana D'Arc em 1429, ajudando a França a ganhar a Guerra dos Cem anos. A casa em que ela ficou hospedada e que pertencia ao tesoureiro do Duque de Orléans, Jacques Boucher é, atualmente, um museu com exibições multimídia sobre a sua vida. A casa - uma estrutura de madeira - foi completamente destruída nos bombardeios de 1940 e reconstituída nos anos 1960.
Em Orléans também fica a Catedral de Sainte-Croix, uma construção gótica com duas belas torres, inaugurada em 1829. Seus vitrais narram a história de Joana D'Arc.
Joana D'Arc foi uma mítica heroína francesa, camponesa, que declarava ouvir vozes divinas que lhe indicavam que deveria guiar o então Rei da França na batalha contra os ingleses. Ela foi vitoriosa em Orléans, mas foi capturada em Paris, sendo julgada e queimada na fogueira em 1431, em Rouen.

Orléans - estes marcos indicam o caminho de Joana D'Arc pela cidade

Orléans

Casa que abrigou Joanna D'Arc

Casa que abrigou Joana D'Arc


Centro histórico de Orléans

catedral de Sainte-Croix

catedral de Sainte-Croix

Catedral de Sainte-Croix

Orléans

Orléans

Orléans

Place du Châtelet - Orléans

Orléans

Orléans - chamada do General de Gaulle convocando os franceses para a Guerra



BLOIS

Depois da visita ao Château de Chamerolles e à cidade de Orléans, seguimos por 62 mk até Blois, onde passamos a noite. Ficamos num hotel bem no centro da cidade - o IBIS Blois Centre Château, local acolhedor, com café da manhã francês, estacionamento e preço justo. 

IBIS Blois Centre Château

Blois, uma cidade pequena com menos de 50 mil habitantes, surpreendeu-nos. Chegamos lá à noite e a intenção era apenas jantar, dormir e sair pela manhã para continuar a conhecer os castelos do nosso roteiro. Mas eu e Dico decidimos acordar bem cedinho para poder conhecer os encantos do lugar enquanto todos do grupo dormiam. Costumo dizer que dormir em Euro é muito caro, melhor dormir em Real, na nossa volta para o Brasil. 
Blois foi conquistada em 410 d.C. pelos bretões e foi pilhada várias vezes por Hasting, chefe Viking. Aqui Joana D'Arc reuniu seu exército para libertar a cidade de Orléans.  Descobrimos que o Château de Blois (que fica no centro da cidade) foi habitado por vários monarcas: 7 reis e 10 rainhas da França - sua história é carregada de intrigas e assassinatos. Blois já foi capital da França, no reinado de Luis XII, em 1498. 
A cidade tem muitas coisas legais para se ver. 


Blois - les 3 clefs de Blois

Escadarias Denis-Papin - essas escadas são um lugar emblemático da expressão artística local. O desenho dela muda com certa frequência e deixa sempre o lugar convidativo

Escadarias Denis-Papin

Blois

Catedral de Blois

Catedral de Blois

Les 3 Clefs de Blois

Escadarias Denis-Papin

Château de Blois


Ruelas de Blois




Blois

Ruelas de Blois

Place du Château - Blois

Place du Château - Blois

Casa da Magia Robert-Houdin

Place du Château - Blois

Blois

Jardins de l'ancien évêché - Blois

Ruelas de Blois

Castelo de Blois

Castelo de Blois

Jardins do Castelo de Blois

Blois


Blois


Blois

Rio Loire

Ponte Jacques Gabriel sobre o Rio Loire

Ponte Jacques Gabriel (construída em 1716)

Blois

Blois com a igreja de São Vicente de Paula ao fundo

Ruelas de Blois

Ruelas de Blois

escadarias Denis-Papin

Blois

Blois - vista de cima das escadarias Denis-Papin



CASTELO DE CHAMBORD

Deixamos Blois e seguimos por 15 km até o Château de Chambord. Este é um dos mais belos e o maior castelo do Vale do Loire. Foi construído no século XVI pelo Rei Francisco I. Dentro dele existe uma intrigante escada em dupla hélice projetada por Leonardo da Vinci: as pessoas que sobem e descem nunca se cruzam. Foram necessários 150 anos para erguer todo o castelo, que tinha por objetivo ser um castelo de caça. Por isso foi pouco habitado e nunca totalmente mobiliado. 
Estima-se que o Rei Francisco I, durante o seu reinado,  passou apenas 7 semanas no castelo e que a  cada estadia sua mobilizava cerca de 2 mil pessoas que o acompanhavam. Os móveis eram então transportados em caravanas e depois devolvidos aos locais de origem. Após a morte do Rei, o castelo de Chambord ficou abandonado até 1639. Com a Revolução Francesa, o castelo foi depredado e só depois da II Guerra Mundial, foi restaurado e virou atração turística. 
Chambord é tão grande que é considerado o maior parque fechado (entre muros) da Europa e tem metade do tamanho de Paris. E não é exagero. São 5440 hectares cercados por 32 km de muralhas! O lugar é todo exagerado: 4500 objetos de arte, 426 quartos (apenas 60 são abertos ao público), 282 lareiras e 83 escadarias, além de 20 km de trilhas. 

Chegada do Castelo de Chambord

Castelo de Chambord

escadaria em dupla hélice - Castelo de Chambord

Castelo de Chambord


Castelo de Chambord


Castelo de Chambord


Castelo de Chambord

Castelo de Chambord

Jardins Franceses do Castelo de Chambord

Jardins Franceses do Castelo de Chambord

Jardins do Castelo de Chambord

Jardins do Castelo de Chambord

Castelo de Chambord

Castelo de Chambord

Castelo de Chambord

Castelo de Chambord


Castelo de Chambord

Castelo de Chambord

Castelo de Chambord

Castelo de Chambord

Castelo de Chambord


Castelo de Chambord

Castelo de Chambord

Castelo de Chambord

Castelo de Chambord



CASTELO DE CHEVERNY

A 18Km de Chambord, está o Castelo de Cheverny, construído no século XVII. Diferente dos outros castelos, até hoje ele é habitado por uma família nobre. Ele está na mesma família há mais de 6 séculos e é o lar da família Huralt, que moram em uma área isolada do castelo, fechada à visitação,. O castelo não é tão grande, mas é todo decorado. Os jardins são grandes e bem cuidados. O canil do castelo possui mais de 100 cães de caça. 
O criador do personagem Tintin (Hergé) ficou apaixonado pelo lugar e é por isso que o castelo aparece nos quadrinhos do personagem. Existe uma exposição sobre Tintin no local.

Château de Cheverny

Château de Cheverny

Château de Cheverny

Château de Cheverny

Château de Chverny

Château de Cheverny

Jardins do Château de Cheverny

Jardins do Château de Cheverny

Château de Cheverny

Château de Cheverny

Château de Cheverny

Château de Cheverny


Château de Cheverny

AMBOISE

E saindo do Castelo de Cheverny seguimos a estrada por 42Km em direção à cidade de Amboise. Ela é uma das mais belas cidades medievais da França e é a maior cidade do vale. Nesta cidade, existem 2 atrações principais: O Clos Luce e o Castelo de Amboise.

CLOS LUCÉ

Foi a última residência de Leonardo da Vinci e onde ele passou seus 3 últimos anos de vida. Foi em Amboise que ele morreu em 1519 e onde está seu túmulo. Ele teve um final de vida bem conturbado - abandonado pelo amor de sua vida, sem proteção de nenhum governante, esquecido pelo papa e banido pela confraria dos artistas, sem economias e sem nenhuma perspectiva de trabalho. Ele então respondeu ao rei Francisco I, que desejava tê-lo como artista particular. E assim , partiu da Itália para a França, onde passou seus últimos dias de vida. 
O Clos Lucé começou a ser construído em 1471 e em 1490 tornou-se residência oficial de verão dos reis franceses. Quando da Vinci mudou-se para lá em 1516, algumas adaptações foram feitas no local para receber o artista e seus discípulos. No tour do castelo podemos ver os aposentos originais de Leonardo da Vinci. O Clos Luce fica a 400 metros do castelo real d'Amboise. 
A visita não acaba no castelo. É preciso visitar os jardins, chamados de Parque do Conhecimento. Os jardins possuem 7 hectares e neles estão algumas obras do artista com as quais podemos interagir - são ao todo 20 maquetes gigantes e 40 telas translúcidas com obras e esboços do artista.  O ingresso para esse local maravilhoso custa 16 euros e pode ser adquirido com antecedência no site, para evitar as filas de turistas. 

Clos Lucé - quarto de trabalho de Leonardo da Vinci

Clos Lucé - quarto de trabalho de Leonardo da Vinci

Clos Lucé

Jardins do Clos Lucé

Jardins do Clos Lucé

Clos Lucé

Clos Lucé

Clos Lucé


Jardins do Clos Lucé

Jardins do Clos Lucé

Clos Lucé

Jardins do Clos Lucé

Clos Lucé

Jardins do Clos Lucé


Clos Lucé

Clos Lucé

CASTELO DE AMBOISE

O Château d'Amboise é a fronteira entre a idade média e o renascimento. Foi a última fortaleza medieval francesa e o primeiro castelo renascentista construído no Vale do Loire. O castelo tem uma área de jardins muito bonita e como fica no alto da colina, proporciona uma vista maravilhosa de toda a cidade e do rio Loire. É lá que está sepultado Leonardo Da Vinci, na capela de Saint Hubert. A visita do castelo mostra ambientes mobiliados. Desde 1840 ele faz parte da lista dos maiores monumentos históricos da França. 
Além de servir de moradia para diversos monarcas franceses desde 1434, o castelo foi transformado em prisão no século XVII. Atualmente, o castelo é propriedade do Conde de Paris, herdeiro do rei Luís Felipe. A entrada para visitar o lugar custa 11 euros e pode ser adquirida com antecedência pelo site. 

Château d'Amboise

Château d'Amboise

Château d'Amboise

Château d'Amboise - capela de Saint Hubert

Vista do Rio Loire a partir do Château d'Amboise

Château d'Amboise

Château d'Amboise

Château d'Amboise

Château d'Amboise

Château d'Amboise

Château d'Amboise

Château d'Amboise

Château d'Amboise

Château d'Amboise

Château d'Amboise - túmulo de Leonardo Da Vinci

Château d'Amboise

Château d'Amboise

TOURS

Depois de um dia maravilhoso no vale do Loire, terminamos nosso dia em Tours. Tours fica a 25 Km de Amboise. A cidade fica entre os rios Cher e Loire e era uma antiga colônia gálica-romana, e hoje serve de base para os turistas que visitam o vale do Loire, como nós. E ela foi capital da França por 2 séculos. É ainda a cidade natal do escritor Balzac e de São Martinho. 
Uma pena que não deu pra conhecer quase nada. |Chegamos no final da tarde e ficamos hospedados no Mercure Tours Centre Gare et Congrès. O hotel era moderno e perto da estação central de trem (10 minutos de caminhada). Deixamos o carro estacionado no hotel e fomos de metro ao centro histórico para jantar. Quase não conseguimos... Tudo na cidade fechava as 20h. Tivemos que implorar em um restaurante da Praça Plumereau que servissem pizza para o nosso grupo. Essa praça é linda e concentra todos os restaurantes da Tours histórica. Os prédios que a ladeiam datam dos séculos XII a XV. Bem ao lado da Praça Plumereau está a rua Colbert e nela, há um jardim onde eram feitas as execuções com a guilhotina.  E logo ao lado, fica o túnel por onde passavam os condenados à morte. Por incrível que pareça, as decapitações por guilhotinas só foram abolidas em 1981.
Mas, no entanto, demos sorte de estar acontecendo a festa das luzes no verão. E após o por do sol, assistimos uma bela projeção de luzes na fachada da Catedral de St Gatien. Um verdadeiro espetáculo. 
A gare (estação ferroviária) de Tours é um prédio imponente que chama muita atenção. 
Uma pena não termos tido tempo de conhecer melhor a cidade. Mas deu pra sentir que tinha muito pra ver!

Hotel Mercure Tours


Gare de Tours

Place Plumereau - Tours

Place Plumereau - Tours

Rua Colbert - local da guilhotina

Catedral de Saint Gatien - Tours

Gare de Tours


Projeção na Catedral de Sainr Gatien - Tours



CHENONCEAU

Nosso último dia no Vale do Loire foi também muito interessante. Pra começar, era o dia do jogo Brasil x México pela Copa do Mundo da Rússia. Começamos o dia conhecendo do Castelo de Chenonceau, a 31 km de Tours. Chenonceau é considerado um dos castelos mais belos do mundo, com seus arcos sobre o rio Cher. Foi transformado em hospital durante a I Guerra Mundial e serviu de moradia para vários personagens interessantes. A história do castelo vem do século XIII, mas desta versão só restam as masmorras. A versão atual data do século XVI, sendo aberto à visitação em 1913, ele ainda hoje hospeda Reis, Estadistas e personalidades importantes. Os cômodos têm decoração original de quando o castelo era habitado. 
Também é conhecido como o castelo das damas, suas proprietárias foram Catherine de Medicis (viúva de Henrique II), Diane de Poitiers (amante de Henrique II), Louise Dupin (recebia no castelo toda a elite intelectual do sec 18), Simone Menier (transformou 2 galerias do castelo em hospital na I Guerra Mundial).

Château de Chenonceau

Château de Chenonceau

Château de Chenonceau

Château de Chenonceau

Château de Chenonceau


Château de Chenonceau


Château de Chenonceau

Château de Chenonceau

Château de Chenonceau

Château de Chenonceau

Château de Chenonceau


Château de Chenonceau

Château de Chenonceau

Château de Chenonceau

Château de Chenonceau

Château de Chenonceau

Château de Chenonceau

Château de Chenonceau


Château de Chenonceau

Château de Chenonceau

Château de Chenonceau

Château de Chenonceau


Château de Chenonceau



VILLANDRY

A 55 km de Chenonceau, chegávamos no nosso último castelo do Vale do Loire - o Castelo de Villandry. Ele é o último dos grandes castelos do Vale do Loire construídos durante o Renascimento (1536). Em 1906, em ruínas, o castelo foi comprado pelo Dr. Joachim Carvalho que o restaura e cria os maravilhosos jardins, considerados os mais belos do Vale do Loire. Atualmente, o castelo é privado e continua sendo propriedade da família Carvalho.
Os jardins são divididos em 3 níveis: o jardin potager (jardim da cozinha), jardin d'ornament (jardim ornamental) e o jardin d'eau (jardim da água) e eles são realmente a parte imperdível da visita. 


Château de Villandry

Jardins do Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry

Château de Villandry
Château de Villandry


Assim, nos despediamos desses 3 dias maravilhosos no Vale do Loire em que conhecemos 7 diferentes castelos, que foram parte do nosso roteiro de 29 dias pela Europa. Amamos tudo o que conhecemos e pra ver tudo com todos os detalhes, precisava de mais tempo. Mas, vimos o essencial e estávamos super felizes. 
Pena mesmo foi que não deu tempo de ver o Valle Troglodite des Goupillieres - em Azay le Rideau, uma fazenda da idade média criada e mantida pelos locais. Mas fica pra próxima!
Agora era hora de seguir viagem e realizar mais um sonho - vamos com a gente para o Mont Saint Michel?
















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